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O Brasil na era nuclear

ROBERTO BARBOSA
A Marinha do Brasil está trabalhando desde 1982 num projeto que visa modernizar seus equipamentos submarinos para poder aumentar seu nível de patrulhamento em águas internacionais mais profundas, assim como, ampliar as pesquisas. Há poucos dias, o governo anunciou que até 2020, o país estará dotando sua marinha com pelo menos um submarino movido com propulsão nuclear, mas que não usará armas atômicas, apenas convencionais.
Deste modo, o Brasil passará a ter equipamentos de segurança movidos com energia nuclear, entrando no seleto time dos Estados Unidos da América, Rússia, França, Inglaterra e China.
Ao anunciar que o Brasil irá construir seu primeiro submarino com propulsão nuclear e tecnologia totalmente nacional, o governo mostra claramente que está de olho no seu patrimônio além da própria soberania nacional, tais como as reservas de petróleo que vêm sendo descobertas ao longo das últimas décadas pelos cientistas da Petrobras, assim como a própria Amazônia, que é tida como um dos maiores reservatórios de água potável do mundo.
Analistas em segurança garantem que há a necessidade de o Brasil se preparar para o futuro e este futuro significa não apenas se desenvolver técnica, social, econômica e politicamente, mas também, em saber preservar e resguardar o que tem, posto que a tecnologia avança em todas as partes do mundo.
Há reservas petrolíferas que nunca poderão ser bem guardadas se o país não tiver uma marinha bem dotada no que concerne a equipamentos de alta tecnologia para alcançar grandes profundidades, as quais ficariam sujeitas à ação de piratas internacionais. Isto é, se o dono não tiver por perto, quando se espertar, já era.
ARMAS NUCLEARES
É óbvio que o governo brasileiro, que sempre teve uma política de paz e diplomacia, jamais diria claramente de sua intenção a usar armas nucleares em um submarino construído para funcionar com essa tecnologia que causa ainda tanto temor, apesar de já ser bastante usada em países do primeiro mundo como França e Inglaterra. Todavia, não se há de acreditar que será feito tamanho investimento para depois usar-se armas convencionais, levando-se em consideração que a cada dia, as riquezas minerais vão se esgotando pelo mundo e o Brasil tem grande potencial nesse setor, sobretudo no que diz respeito a petróleo, além de uma grande reserva florestal.
Mas, acredito ainda na cultura brasileira de paz. Não vislumbro um Brasil como potência nuclear, apesar de que mostrando força, e isto dista desde os tempos do Egito misterioso de dois mil anos atrás, um povo se faz respeitar e é procurado pelos demais.
SALADA
° Estamos na reta final da campanha política. Gostaria de dizer um montão de coisas aqui, mas a legislação eleitoral proíbe.
° Resta esperar que cada um vote com consciência, que faça sua parte, realmente comprometido com mudanças ou manutenção de projetos que tenham beneficiado as populações até hoje.
° Espero que o eleitor não dê ouvidos para denúncias desesperadas e sem fundamentação, mas sim, para projetos que tenham fundamento e lógica.
° Candidato que quer tomar votos denunciando a oposição e fazendo apenas este discurso, parece que não tem projeto de fato para poder realizar alguma coisa caso seja eleito.
° Vamos mudar sim, mas, mudar para melhor e não por paixão partidária, porque, partido por partido, vale menos que fezes de gato. Votemos em pessoas sérias, honestas e sem passado com máculas.
° Eu já tive partido e até hoje ainda estou filiado em um desses conglomerados políticos porque nunca me incomodei em retirar meu nome dessa porcaria. Hoje, não tenho compromisso político com absolutamente ninguém.
° Aqui, quem merecer ser malhado, não vou contar até três se estiver convicto de que não vou destruir sem fundamentação lógica.
° É doa a quem doer.

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