Salete Marinho
A final de contas, o que falta para ser erguida?!
A área doada pela Prefeitura Municipal de Oriximiná, no oeste do
Pará, para a construção da Escola Tecnológica, continua nos alicerces dos muros.
De acordo com a placa da empresa que ganhou
a licitação, 10 de fevereiro de 2011 deveriam ter iniciada a construção da obra, com termino em 10 março de 2012.
De certo é que, as obras tiveram início, mas apenas com os trabalhos de terraplanagem
e topografia, executado pela Prefeitura Municipal de Oriximiná, através
da Secretaria municipal de infraestrutura.
No Pará são onze escolas para serem construídas. Destas apenas a da
cidade de Vigia já está apresentando 72% de suas obras físicas concluídas. A de
Oriximiná nem do papel praticamente saiu. Os recursos basicamente serão do governo federal.
Para a construção dessas escolas, os recursos vieram em 2008,
voltaram para o MEC, e em 2009 retornaram para Seduc após uma negociação em
Brasília, da então secretária Socorro Coelho, junto com o Paulo Rocha perante o
Ministério da educação.
Mais tarde as verbas retornaram, as licitações foram feitas e o valor de cada escola
chega a cinco milhões e
setecentos mil reais.
Para a construção da Escola Tecnológica de Oriximiná, a prefeitura doou um terreno na área do Parque de Exposição Jose Diniz, mas foi reprovado pelo MEC.
Por conta disso, ainda em fevereiro deste ano, a prefeitura doou outro terreno, inclusive limpou, e até agora as obras não
iniciaram, coisa
que deveria ser feita pela firma que ganhou a licitação.
Essa paralização vem incomodando a população jovem de Oriximiná, que já estava feliz ao saber da instalação de mais ma escola, de muito
importância para região, principalmente em um município minerador, que oferece possibilidade
de formação e empregabilidade.