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PAI incentiva pesquisa científica a criança e adolescente da rede pública em Oriximiná

Por: Salete Marinho/Hamilton Souza
Mais de seiscentas crianças e adolescentes participaram no sábado 12/04, no Centro de Convenções "Brás Miléo" do Parque de Exposição José Diniz Filho, do lançamento do Projeto de Ação Interdisciplinar – PAI.
O evento foi promovido pelo Núcleo Universitário da Ufpa/Oriximiná, em parceria com a rede pública de educação. Uma iniciativa pioneira de interação entre os diferentes níveis de difusão do conhecimento e ainda, busca potencializar o interesse de crianças e adolescentes do ensino fundamental e médio pela investigação científica.
Todas as crianças e os adolescentes foram escolhidos através dos critérios de bom comportamento e desempenho nas notas. Durante o evento os professores Dr.Domingos Diniz, Dr.Sérgio Guimarães e Dr. Rodrigo Silva proferiram palestras sobre o assunto.
Domingos Diniz, coordenador do Núcleo Universitário da Ufpa em Oriximiná prendeu a atenção da platéia com um instigante discurso motivador na busca de respostas aos muitos enigmas da natureza e a melhoria na qualidade de vida a todos. Além disso, explicou o significado do PAI. “É uma iniciação científica para alunos de 5ª a 8ª e todo ensino médio, portanto, é um trabalho único que esperamos ofertar e gerar conteúdo diferenciado,” explicou.
A entrega oficial do convênio de colaboração mútua, celebrado entre o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia e a Ufpa foi realizado pelo Professor Dr. Sérgio Guimarães, representando o INPA, instituição parceira do projeto. “Somos gratos pela surpresa e pela dimensão que os trabalhos do núcleo de Oriximiná estão tomando em empenhar seu apoio à iniciativa”, disse.
O Prof. Dr. Rodrigo Silva, que além de docente no núcleo é também pesquisador do projeto LBA, no campus de Santarém onde estuda a interação entre biosfera e atmosfera, disse na ocasião que, o PAI é uma ação que insere a ciência nos níveis fundamentais da educação. “Esperamos achar futuros pesquisadores locais, que já trazem consigo a realidade vivida pelos povos no interior da Amazônia”, enfatizou.
Sobre os eixos do ensino, pesquisa e extensão, o PAI vai gerar aos acadêmicos do curso de Biologia de Águas Interiores (BAI), a oportunidade de desenvolver projetos de pesquisas científicas sobre questões locais, levantadas junto com os alunos do PAI. Com essa atitude, isso ajudará os acadêmicos na construção de seus trabalhos de conclusão de curso (TCC).
Os alunos que não foram contemplados no PAI, os acadêmicos do BAI, realizarão palestras nas escolas parceiras, no chamado “Projeto Escola Laboratório” (PEL). Segundo os acadêmicos, o diferencial está na tradução das experiências científicas vivenciadas pelos alunos do PAI, traduzidas e capitaneadas pelos acadêmicos do BAI. “Com a formação dessa cadeia primordial em busca de respostas, constroem-se uma nova proposta pedagógica”, explicaram os acadêmicos.

E como vitrine de todo o trabalho desenvolvido pelos vários grupos que se formarão será realizada uma grande feira de ciências ou mais de uma se for o caso, mas a extensão do programa PAI vai mais longe, garante um circuito de palestras às comunidades do entorno dos projetos de pesquisa, ou seja, é a devolução do conhecimento adquirido.

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