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Diversão no interior sob mira da DPA

ROBERTO BARBOSA

O delegado geral Justiniano Alves determinou seja feito por todo o interior do Estado, cerco às casas de diversões públicas, assim como já acontece em Belém. Esse trabalho é realizado pela Divisão de Polícia Administrativa.
A medida do comando da Polícia Civil visa duas linhas específicas: aumentar a arrecadação de impostos para os cofres do órgão e do Governo do Estado, como também, colocar as coisas em ordem, dado haver inúmeros estabelecimentos funcionando de forma irregular, inclusive pondo em risco a vida de quem os freqüenta.
Essas casas de diversões públicas, no entendimento de Justiniano, são todas, desde motéis, bares, restaurantes e similares, lan-house, cinemas, teatros, etc.

FATO

A fiscalização determinada pelo delegado geral deve ser feita, inicialmente, pelas delegacias municipais e superintendências regionais, que têm unidades vinculadas à DPA. No entanto, se Justiniano não ver resultados positivos imediatos, caberá à própria DPA, na pessoa de seu diretor, o delegado Neyvaldo Silva, fazer a intervenção, dado que sua divisão tem juristição sobre todo o Estado, portanto, pode funcionar independente de delegacia, regional ou seccional.
Ouvido sobre o assunto, o delegado Neyvaldo Silva declarou estar entrando em contato com todas as unidades policiais do interior, no sentido de se fazer uma fiscalização e um levantamento dos impostos a serem recolhidos. Segundo o policial, em Belém, as fiscalizações continuam e vêm dando resultados positivos.
Alguns estabelecimentos estão pagando alvarás mensais, uma compensação pelo funcionamento diário, o que faz aumentar a arrecadação de impostos.

SALADA

° Se a entrevista do casal Alexandre Nardonni e Anna Carolina Jatobá, acusados da morte da menina Isabella Nardonni, não convenceu a ninguém, a entrevista da mãe da vítima, Ana Carolina, também pareceu meio que apagada.

° Alguma coisa ficou no ar. A entrevista foi concedida à jornalista Patrícia Poeta, do programa Fantástico, da Rede Globo, levada ao ar na noite de ontem, domingo, 11.

° Em um determinado ponto da entrevista, Ana Carolina disse que preferia se reservar a fazer um comentário. Porém, afirmou que agora está sendo feita justiça e que está satisfeita pelas prisões do pai e da madrasta de sua filha.

° Da para perceber que tem alguma coisa que não está encaixando direito no quebra-cabeça.

UM ESPETÁCULO DE FÉ

ROBERTO BARBOSA

Mais de trinta mil pessoas participaram, no sábado passado, 10, da Vigília de Pentencostes, presidida por Dom Orani João Tempesta, Arcebispo Metropolitano de Belém. A solenidade começou com atraso de mais de uma hora, porém, o Padre Sebastião Fialho, reitor do Seminário, cuidou da animação dos fiéis que aguardaram sem reclamação ao início da celebração.
Dezenas de párocos, além dos seis vigários episcopais, concelebraram a Santa Missa com Dom Orani. Antes do encerramento da solenidade, o Padre Ronaldo Menezes, chanceler da Arquidiocese de Belém, leu uma nota oficial condenando as ameaças de morte feitas aos bispos Dom José Luiz Azcona, Dom Erwin Kräutler e Dom Flávio Giovenalle, respectivamente, Prelazia do Marajó, e dioceses de Santarém e Abaetetuba.
No encerramento, as luzes do Mangueirão foram apagadas, quando se repetiu o espetáculo de luzes de velas, simbolizando a força do Espírito Santo com todos os seus sete dons.

COMENTÁRIOS

Houve comentários de que a solenidade não teria atraído, neste ano, grande número de fiéis. Na verdade, houve grande concentração popular, pois as paróquias de toda a Arquidiocese se movimentaram no sentido de levar seus fiéis.
Acontece que, neste ano, a solenidade de Pentencostes coincidiu com a festa do Dia das Mães, oportunidade em que muitas pessoas seguem para o comércio no sentido de comprar presentes e organizar as festas em família.
Por outro lado, em muitas paróquias de Belém, as missas ocorreram normalmente. Como a Vigília e a Missa têm o mesmo valor espiritual, é possível que várias pessoas tenham preferido ir à missa no domingo.
E, por fim, não iria se querer reunir o mesmo número de pessoas que se verificou a quando da primeira experiência da festa de Pentencostes no Mangueirão. Naquela altura, a Arquidiocese ainda não tinha desmembrado a região do Salgado, hoje com a Diocese de Castanhal, sem se falar que, também naquele acontecimento, houve o convite feito a outras denominações evangélicas, já que se vivia, então, um ano de ecumenismo entre as religiões cristãs.
Mas, a festa de Pentencostes, no sábado passado, foi maravilhosa, cheia de emoção e fé, como em todos os eventos da Igreja Católica Apostólica Romana em Belém.



DE LAURA, CHIQUITA E DIDI A MARIA DE NAZARÉ

ROBERTO BARBOSA

Laura, Chiquita, Didi...Um nome, dois apelidos, três mulheres fantásticas que fizeram parte de minha vida. Que me foram dadas por Deus e Ele me deu a elas até o último dia da vida de cada uma.
Como é gostosa a saudade e não remorso; chorar pelas pessoas que amamos e já partiram para o plano superior de que Jesus tanto fala até hoje através das sagradas escrituras.
Chamar Mamãe, Mãe, vó, tia, é sublime. Porém, quando essas pessoas se vão e nós cremos na vida eterna, percebemos que ficou a saudade e, com ela, a esperança de vida e amor infinitos.
Aí, dá pra ver que o Deus Todo-Poderoso Pai Eterno, não nos deixou órfãos. Ele, como ser supremo, apenas chamou aquelas pessoas que havia botado em nossa vida, mas, deixou Sua Mãe, Maria Santíssima, de Fátima, de Lourdes, das Vitórias, das Graças, da Conceição, do Livramento, das Neves, das Graças, das Dores, das Estradas, da Comunicação, dos Remédios, do Bom Parto; deixou a Mãe querida de Nazaré, que honramos e amamos em Belém do Pará todos os dias;
E para mim, pobre mortal, homem, servo de Deus, Ele ainda mandou alguém em carne e osso para me acompanhar, para me guardar, para me cuidar, para me amar. Uma flor de olhar doce e terno, de palavras severas, mas serenas, que combina com a Maria de Fé da Basílica, aqui na terra, minha mulher, Maria de Nazaré.

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