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Viagem Maravilhosa II



ROBERTO BARBOSA
Nossa preocupação, naquele momento, era entrar em contato com a tia da nossa nora que mora em São Luís e saber, ao certo, o endereço. Para começar, não tivemos como entrar em contato, mas, como tínhamos o endereço e, quem tem boca vai à Roma, como diz o ditado popular, fomos nos informando e conseguimos que um motorista nos guiasse até o local, onde fomos recebidos pela família e passamos a noite.
A intenção era apenas pernoitar e, no dia seguinte, procurar um rumo pra nós, o que fizemos, afinal, não estávamos ali para dar trabalho pra ninguém.
De manhã, através de uma colega minha de jornalismo, a Keith Almeida, fomos encaminhados para ficarmos no convento do grupo Shalon, da Igreja Católica, onde encontramos jovens maravilhosos que nos acolheram para uma semana inteira de retiro, de orações, de muito lazer, visitas a pontos turísticos.
Quando eu e Nazaré saíamos sozinhos, nos perdíamos muitas vezes.
- Eu estou perdido, não sei por onde estou andando, mas, não estou nem aí, estou de férias, - dizia brincando pra minha mulher.
E assim passamos vários dias, conhecendo São Luís, os dois shoppings-centers.
Estivemos, também, no sítio do Padre João, onde ele cria abelhas, jaguatiricas, papagaios, araras e outros animais. Ele é um idoso muito simpático e cheio de Deus no coração. Mesmo doente, diz que não teme a nada, pois confia em Deus e nos três arcanjos que lhe protegem o tempo todo.
Nesse sítio, apanhei muito caju e a Nazaré fez, no convento Shalon, comida de caju, suco de caju e outras especiarias.
Ainda ajudei como comentarista em uma missa de domingo. Na segunda-feira, dez dias depois, recebemos uma homenagem com música na hora de partirmos com destino a São José de Ribamar, onde curtiríamos a penúltima parte de nossa viagem de férias.

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