ROBERTO BARBOSA
Quando foi programada esta semana a vitória já certa desde a campanha, do senador Barack Obama para a Presidência dos Estados Unidos, jornais do mundo inteiro destacaram ser a primeira vez na história do mais poderoso país do mundo, que um negro era eleito. O que isso mostrou na realidade? Acho que mostrou o quanto o mundo, como um todo, ainda é racista.
Tanto o é que quando o primeiro-ministro italiano classificou Obama de jovem, bonito e um pouco “bronzeado”, acabou se metendo numa gafe muito criticada, por mostrar o seu racismo. Se ele não é racista, seu comentário fez parecer sê-lo.
Obama é advogado formado em universidade de renome nos Estados Unidos da América, é senador, casado, tem filhos ainda pequenos e fez questão de mostrar a força da união da família para o bom viver. Resta saber se sua política externa irá contemplar com amor e competência no sentido do bem-estar da comunidade mundial. Quem vai governar é o Obama homem, não a sua raça.
Aí então, eu venho pra cá pro Brasil, onde os comentários dão conta de que dificilmente iremos eleger nos próximos anos um presidente da República que não tenha a cor clara. Digo cor, porque nós, no Brasil, não temos raça pura. Somos uma mistura de raças, uma miscigenação. Quem estuda história sabe disso. Somos a mistura de índio, branco e negro africano. E vou mais além: como somos descendentes na maior parte de portugueses, somos as sobras do que havia de pior da sociedade portuguesa dos séculos que se seguiram a 1.500, a quando da colonização do Brasil. Eu não falo nessa história de descobrimento, porque isso é pieguice.
Pois bem! Somos tão racistas – e o negro é mais racista ainda, - que adotamos uma política de cotas no nosso país. Aqui, negro tem cota pra tudo. Já se fala que são bem poucos os negros que estão na Câmara dos Deputados. Será necessário criar uma cota de negros para a Câmara, meu Deus? Será que é necessário ter uma cota para negros nas universidades?
Acho que não. Não no caso das universidades nem do Congresso Nacional. O brasileiro não irá votar em cor, mas sim, em competência, em dignidade, em honradez. Se o candidato a deputado federal – para não citar todos os cargos – tem todos esses requisitos, será eleito, não tem essa de cor. Ele será eleito pelo que é como homem, não pelo que é de raça.
Já na universidade, lembro que tem o vestibular. Então, independente de cor, o sujeito que se candidata, deve estudar e estudar. Se estudar, terá chances de ser aprovado. O professor que irá corrigir as provas irá avaliar o candidato pelo que fez na prova, não pela cor do candidato, ou será que isso já mudou no contexto do vestibular?
Vamos acabar com essa história de racismo e de cotas. O racismo já está inserido na cabeça da sociedade tanto de brancos como de negros. Se o negro conquistar o povo, será eleito, assim como acontece com o branco. Agora, se for detectada alguma discriminação, então, sim, vamos aplicar a lei, pois, racismo, é crime.
SALADA
°“Leve um quilo de alimento não perecível no dia da prova. Você estará participando da campanha para amenizar a fome dos menos favorecidos”.
°É o que está escrito no cartão dos candidatos ao concurso para uma vaga no Senado, que estarão fazendo prova no domingo em Belém.
°O jornalista Denilson Pinto, do Mato Grosso, que está participando do certame, pede para que os governos municipais e estaduais sigam o mesmo caminho no sentido de diminuir os índices de fome no Brasil.
°Lembra que serão milhares de candidatos nos mais variados concursos. Cada candidato doando um quilo de alimento não perecível, quantas toneladas serão arrecadadas?
°Para Denilson, bastaria a boa vontade dos governos, assim como das mais variadas entidades de classe, empresas e comércios, e não teríamos tamanho grau de pobreza no país.
°As festividades relativas ao Círio de Marudá começam hoje, com a procissão das imagens que peregrinaram nos mais variados setores daquele distrito pertencente ao município de Marapanim, no nordeste do Pará.
°A crise que seria apenas uma “marolinha” já está dando sinais de que irá apertar ainda mais o bolso do brasileiro, agora, com o anúncio de aumento no preço da já cara energia elétrica, a partir do próximo ano.
°Teremos não apenas que dizer, mas também rezar para que todos tenham mesmo um “feliz ano novo”.
°Governo destaca que a crise já está sob controle no Brasil, mas admite que o crescimento na economia no próximo ano será bem menor, em torno de apenas 4%.
°E em quanto por cento diminuirá o poder de compra do cidadão assalariado?
°Isso ninguém faz nem idéia.
Quando foi programada esta semana a vitória já certa desde a campanha, do senador Barack Obama para a Presidência dos Estados Unidos, jornais do mundo inteiro destacaram ser a primeira vez na história do mais poderoso país do mundo, que um negro era eleito. O que isso mostrou na realidade? Acho que mostrou o quanto o mundo, como um todo, ainda é racista.
Tanto o é que quando o primeiro-ministro italiano classificou Obama de jovem, bonito e um pouco “bronzeado”, acabou se metendo numa gafe muito criticada, por mostrar o seu racismo. Se ele não é racista, seu comentário fez parecer sê-lo.
Obama é advogado formado em universidade de renome nos Estados Unidos da América, é senador, casado, tem filhos ainda pequenos e fez questão de mostrar a força da união da família para o bom viver. Resta saber se sua política externa irá contemplar com amor e competência no sentido do bem-estar da comunidade mundial. Quem vai governar é o Obama homem, não a sua raça.
Aí então, eu venho pra cá pro Brasil, onde os comentários dão conta de que dificilmente iremos eleger nos próximos anos um presidente da República que não tenha a cor clara. Digo cor, porque nós, no Brasil, não temos raça pura. Somos uma mistura de raças, uma miscigenação. Quem estuda história sabe disso. Somos a mistura de índio, branco e negro africano. E vou mais além: como somos descendentes na maior parte de portugueses, somos as sobras do que havia de pior da sociedade portuguesa dos séculos que se seguiram a 1.500, a quando da colonização do Brasil. Eu não falo nessa história de descobrimento, porque isso é pieguice.
Pois bem! Somos tão racistas – e o negro é mais racista ainda, - que adotamos uma política de cotas no nosso país. Aqui, negro tem cota pra tudo. Já se fala que são bem poucos os negros que estão na Câmara dos Deputados. Será necessário criar uma cota de negros para a Câmara, meu Deus? Será que é necessário ter uma cota para negros nas universidades?
Acho que não. Não no caso das universidades nem do Congresso Nacional. O brasileiro não irá votar em cor, mas sim, em competência, em dignidade, em honradez. Se o candidato a deputado federal – para não citar todos os cargos – tem todos esses requisitos, será eleito, não tem essa de cor. Ele será eleito pelo que é como homem, não pelo que é de raça.
Já na universidade, lembro que tem o vestibular. Então, independente de cor, o sujeito que se candidata, deve estudar e estudar. Se estudar, terá chances de ser aprovado. O professor que irá corrigir as provas irá avaliar o candidato pelo que fez na prova, não pela cor do candidato, ou será que isso já mudou no contexto do vestibular?
Vamos acabar com essa história de racismo e de cotas. O racismo já está inserido na cabeça da sociedade tanto de brancos como de negros. Se o negro conquistar o povo, será eleito, assim como acontece com o branco. Agora, se for detectada alguma discriminação, então, sim, vamos aplicar a lei, pois, racismo, é crime.
SALADA
°“Leve um quilo de alimento não perecível no dia da prova. Você estará participando da campanha para amenizar a fome dos menos favorecidos”.
°É o que está escrito no cartão dos candidatos ao concurso para uma vaga no Senado, que estarão fazendo prova no domingo em Belém.
°O jornalista Denilson Pinto, do Mato Grosso, que está participando do certame, pede para que os governos municipais e estaduais sigam o mesmo caminho no sentido de diminuir os índices de fome no Brasil.
°Lembra que serão milhares de candidatos nos mais variados concursos. Cada candidato doando um quilo de alimento não perecível, quantas toneladas serão arrecadadas?
°Para Denilson, bastaria a boa vontade dos governos, assim como das mais variadas entidades de classe, empresas e comércios, e não teríamos tamanho grau de pobreza no país.
°As festividades relativas ao Círio de Marudá começam hoje, com a procissão das imagens que peregrinaram nos mais variados setores daquele distrito pertencente ao município de Marapanim, no nordeste do Pará.
°A crise que seria apenas uma “marolinha” já está dando sinais de que irá apertar ainda mais o bolso do brasileiro, agora, com o anúncio de aumento no preço da já cara energia elétrica, a partir do próximo ano.
°Teremos não apenas que dizer, mas também rezar para que todos tenham mesmo um “feliz ano novo”.
°Governo destaca que a crise já está sob controle no Brasil, mas admite que o crescimento na economia no próximo ano será bem menor, em torno de apenas 4%.
°E em quanto por cento diminuirá o poder de compra do cidadão assalariado?
°Isso ninguém faz nem idéia.