Pular para o conteúdo principal

Saracá-Taquera:

Serviço Florestal assina contratos para concessão florestal no Pará

Por 40 anos, as concessionárias poderão retirar - com técnicas de manejo florestal – madeira, óleos, sementes, resinas e outros produtos da Flona Saracá-Taquera. Os contratos preveem pagamentos ao governo, geração de empregos e investimentos anuais de cerca de R$500 mil nas comunidades locais.

Os contratos de concessão para duas Unidades de Manejo Florestal na Floresta Nacional (Flona) Saracá-Taquera, no oeste do Pará, serão assinados na próxima quinta-feira, 12 de agosto, às 9h, pelo Serviço Florestal Brasileiro e pelas empresas vencedoras da licitação: Ebata - Produtos Florestais Ltda. e Golf Indústria e Comércio de Madeiras Ltda. As duas empresas são do estado do Pará.
As empresas vencedoras propuseram pagar cerca de 25% a mais do que o preço mínimo exigido para manejo na Flona. A Ebata deve pagar, no mínimo, R$ 1.798.685 anuais para manejar uma área de 30 mil hectares. A Golf ofereceu R$1.092.908 milhões anuais pelo direito de manejar uma unidade de 18.794 mil hectares. Os valores pagos pelas empresas terão reajustes anuais segundo o IPCA/IBGE (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).
Os recursos arrecadados com a concessão serão empregados na fiscalização, monitoramento e controle das áreas licitadas. Uma parcela de até 30% do montante que for arrecadado com a concessão será destinada ao Serviço Florestal. O restante, pelo menos 70%, será destinado aos municípios onde se localizam as áreas manejadas (Faro, Terra Santa e Oriximiná), ao estado do Pará, ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal e ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) - o gestor da unidade.
Para a definição dos vencedores foram usados critérios de técnica e preço. Os critérios técnicos avaliam indicadores socioambientais como maior benefício social, menor impacto ambiental, maior eficiência e maior agregação de valor local. As concorrentes poderiam somar até 600 pontos em critérios técnicos e 400 pontos no quesito preço.

Empregos e investimentos locais

As concessionárias deverão investir aproximadamente R$ 500 mil em infra-estrutura e serviços para as comunidades e para os municípios da região. Além disso, as propostas preveem a geração de empregos locais. Pelo menos 83% dos empregos gerados pela Ebata deverão ser para moradores dos municípios da região. A Golf deve ter no mínimo 77% de empregos locais.
Os contratos valerão por 40 anos. Nesse período, as empresas poderão retirar - com técnicas de manejo florestal - produtos como madeira, óleos, sementes, resinas. O cumprimento das normas contratuais será monitorado pelo Serviço Florestal Brasileiro. O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) atuará no fiscalização das áreas sob concessão.
Antes de iniciar a exploração da área, as concessionárias deverão elaborar o Plano de Manejo das Unidades de Manejo Florestal – que necessita ser aprovado pelo Ibama. Após isso, elas requisitarão ao Ibama a Autorização para Exploração (Autex).
ASCOM: Serviço Florestal

AS MAIS VISTAS

O papel da Mulher na Sociedade

O papel da Mulher na Sociedade Não querendo entrar no campo, já demasiadamente repetitivo, do feminismo, resolvi, fazer uma análise á participação da mulher nos tempos modernos, caracterizando-a, como um ser criador de vida, e de companheirismo. E é neste contexto, que começo por dignificar a Mulher, como sendo a parte mais contributiva, para a Sociedade Moderna. A Mulher actual, hoje desempenha os mesmos trabalhos que os homens, exceptuando alguns trabalhos físicos, que só podem ser exercidos por Homens, devido a sua anatomia física, mas pela sua parte intelectual, pela sua inteligência, pelo seu querer, em ter os mesmos direitos que o sexo oposto, considero a Mulher, a grande realidade de crescimento da Humanidade em todo a sua vertente social Com isto, não quero dizer, que a Mulher, é igual ao Homem, longe de mim essa fantasiosa ideia, mas reconheço, que a Mulher, alem de ser a criadora da vida, quando gere uma criança no seu ventre, tem u

ORIXIMINÁ - A princesa do Trombetas

Apelidada carinhosamente como a “Princesa do Trombetas”, Oriximiná é uma das mais belas e importantes cidades localizadas na chamada Calha Norte, no Oeste do Pará. O município é detentor de grande potencial econômico, baseado principalmente no extrativismo mineral, pois é grande produtor de bauxita, além da pesca (tucunaré, tambaqui, surubim e acari) e turismo, graças ao seu potencial em belezas naturais como as cachoeiras que atraem milhares de turistas de todas as partes do país e do mundo. Na zona urbana, o turista que visita a cidade, pode desfrutar de suas belezas paisagísticas, como é o caso da Praça do Centenário, uma das maiores da região; Praça da Saudade, onde pode assistir a lindo pôr-do-sol que a mãe natureza presenteia ao oriximinaense; Praça da Matriz, onde na época do maior círio fluvial noturno do mundo, em homenagem a Santo Antônio, padroeiro da cidade, Oriximiná recebe centenas de turistas de todas as partes, além de hotéis e um sistema de transporte de mototáxi. To

Violência no dia a dia: a banalidade da vida

ROBERTO BARBOSA Abro o jornal e leio no noticiário de Polícia, um dos setores que cobri por mais de vinte, nos 29 anos que tenho de jornalismo, que houve um considerável número de assassínios na capital e interior do Estado do Pará. Um dos crimes mais estranhos – a história é quase sempre a mesma, só muda o personagem, - ocorreu no Distrito Industrial, em Ananindeua, na Grande Belém, quando o peixeiro Oziel Barbosa Costa, de 26 anos, foi executado com quatro tiros de revólver por desconhecidos, no momento em que saiu à porta de sua casa para ver o movimento da rua, no final da manhã de ontem. A amante da vítima, Jandila de Nazaré Mesquita Carvalho, falou que nada viu, apenas ouviu os disparos e encontrou o companheiro caído em uma poça de sangue. A Polícia esteve no local, fez os levantamentos de praxe, como perícia cadavérica, e mandou o corpo para exames de necropsia no Centro de Perícias Científicas Renato Chaves. Porém, ninguém sabe, ninguém viu nem ouviu coisa alguma. Os números d